Juntamente com a ejaculação precoce, a disfunção erétil (também chamada de “impotência sexual” ) é a causa mais comum entre as queixas de homens que me procuram dentro da terapia corporal Tântrica.

Disfunção erétil é a impossibilidade de ter ou manter uma ereção por tempo suficiente para realizar penetração no ato sexual. As causas podem ser físicas ou emocionais, essa segunda é a causa mais comum.

Muitos homens são propensos a sofrer de alguma forma de disfunção de ereção durante suas vidas. Mesmo que a ausência de uma ereção possa parecer trágica a princípio, existem muitas maneiras de lidar positivamente com esse evento. Mesmo com um pênis meio ereto ou não ereto, você pode estimular a vulva e até realizar a penetração, ou então receber uma massagem peniana sensual e excitante.

É mais importante sentir o lingam e estar em contato amoroso com ele do que ter uma ereção. Se ele não subiu, o mais importante é admitir e aceitar esse fato. Apenas aceite sem se julgar e, assim, pode se libertar da tensão e da pressão pelo desempenho, que é uma das principais causas do problema.

As ereções são o resultado do relaxamento

Uma ereção não pode ser forçada – pelo contrário, todo homem sabe que qualquer tentativa de forçar uma ereção ou mesmo desejar uma só terminará em não ter uma. Os que estão condicionados a resolver os problemas pela força de vontade de nada podem contra seus genitais, que não obedecem a nenhuma ordem. Quanto mais uma ereção for “exigida”, mais flácido seu pênis ficará. Medo e ereções simplesmente não combinam.

Uma ereção requer estimulação externa e receptividade interna. É somente quando um homem está relaxado e se sentindo confortável com sua companhia que ele pode começar a se sentir sexualmente estimulado pelo toque, cheiro, seus pensamentos ou um olhar, massagem ou carícia. Esses impulsos estimulam o sistema nervoso e os centros eróticos, fazendo com que o cérebro libere os hormônios que o sistema nervoso parassimpático precisa para se tornar ativo.

O sistema nervoso parassimpático diminui a respiração e os batimentos cardíacos e torna-se ativo à medida que nos acalmamos, amplificando nosso estado de relaxamento. Quando estamos relaxados dessa maneira, as “artérias de entrada” do pênis são capazes de se abrir, liberando sangue no tecido erétil. Este aumento do fluxo sanguíneo também exerce pressão sobre as veias, praticamente fechando-as para que o sangue não flua. Isso aumenta o volume dos tecidos eréteis em três a quatro vezes, e temos uma ereção. Apesar de geralmente acontecer após um estímulo erótico, ereções podem ocorrer em qualquer situação em que tenha estímulo do sistema simpático, como dentro de um carro trepidando ou durante o sono:: a cada 70 a 100 minutos, os homens adormecidos têm uma ereção, mesmo sem sonhos eróticos. Faz parte do funcionamento interno do corpo fornecer regularmente oxigênio ao pênis – é apenas uma parte de uma rotina saudável.

Ereções de apoio

Qualquer problema sexual pode causar insegurança nos homens, mas nada faz um homem entrar mais em pânico como a perda de sua ereção.

Quando um homem sente que pode ser ele mesmo e ser aceito por isso, aconteça o que acontecer, é provável que os problemas psicológicos relacionados à sua disfunção erétil se resolvam. Existem, é claro, homens que ainda terão problemas para alcançar ou manter ereções, seja por razões físicas, relacionadas à idade ou emocionais externas ao relacionamento. A conversa aberta pode ser um passo para um nível novo e mais profundo de intimidade.

Finalmente, é importante manter-se lúdico com tudo isso; não se trata de desempenho ou pontos por esforço. A sexualidade de uma pessoa é tão única quanto suas impressões digitais.

“Fatos inesperados dão aos casais a oportunidade de transformar um fardo em desejo, frustração em prazer e medo em abertura. Onde traumas antigos bloqueiam o caminho, amor e respeito oferecem conforto e uma saída. Desta forma, a impotência pode ser superada, pois “o amor cura todas as feridas”. (Jungen Berger)

O que mais você pode fazer?

Dentro do espectro emocional, muitas vezes por trás de um “não poder”está um “não querer” inconsciente. Honrar e acolher esse “não querer”permite que você se pergunte o que realmente você quer. Aqui uma pergunta mágica pode ajudar: “Se eu acordasse amanhã e meu problema sexual fosse magicamente resolvido, por qual sentimento você o perceberia e como você viveria?”

Outras questões emocionais também podem estar envolvidas: pergunte a si mesmo se você aceita seu/sua parceiro/a como é, não necessariamente como você acha que deveria ser. Há mais alguma coisa que vocês dois podem fazer para ajudar um ao outro a deixar para trás antigos papéis e expectativas de gênero e performance? Você é capaz de reconhecer a profundidade de seus desejos sexuais naturais, assim como os de sua parceria? Embarquem em uma busca juntos – a sexualidade só pode funcionar com base na igualdade e cumplicidade.

No estado normal, sem excitação sexual, o sistema nervoso simpático está ativo; estimula os batimentos cardíacos e a respiração e faz com que as “artérias de entrada” no pênis se contraiam. Com pouco sangue, ele fica flácido.

O estresse e o medo aumentam a atividade do sistema nervoso simpático e provocam a liberação de adrenalina – e o sangue sai do pênis para se  distribuir para outras partes do corpo. O relaxamento é um fator essencial para uma ereção forte e duradoura.

O relaxamento, no entanto, é algo que parece muito estranho para muitos de nós: desde a infância, recebemos sinais de que devemos ter desempenho em muitos níveis. “Você quer dizer que eu não tenho que me esforçar para ter uma ereção?” é uma pergunta que todos nós fazemos quando nos damos conta disso. Quanto menos pensar em ter uma, mais provável é que tenha uma.

Muitos homens me procuram com queixa de disfunção erétil e, logo na primeira sessão, depois de exercícios de respiração para melhorar o estado de presença e uma extensiva massagem relaxante e amorosa, a ereção simplesmente acontece. Basta sentir, respirar e aproveitar.

Razões físicas para disfunção erétil.

Até cerca de trinta anos atrás, as pessoas pensavam que os problemas de ereção eram exclusivamente resultado de causas psicológicas. Pesquisas mais recentes mostraram que em 55 a 85 por cento dos casos, os fatores físicos desempenham um papel na disfunção erétil crônica. Esses fatores incluem:

Arteriosclerose: Certas escolhas de estilo de vida podem piorar a arteriosclerose, incluindo estresse, falta de movimento, uso excessivo de sal e uma dieta rica em gorduras trans.

Pressão alta: Se você tem pressão alta, pode reduzi-la reduzindo seus níveis de estresse, mudando sua dieta e aumentando seu exercício. A medicação regulará a pressão arterial, mas também pode ter efeitos colaterais influenciando ​​na sua capacidade de alcançar e manter ereções.

Fumar: Fumar em excesso não só leva ao entupimento das artérias penianas, mas também danifica o mecanismo de vedação das veias.

Obesidade.

Colesterol alto.

Abuso de álcool: O uso excessivo de álcool pode causar problemas de circulação, bem como uma degeneração do corpo mamilar no cérebro, que é responsável pelo nosso comportamento sexual. É bem sabido que pequenas quantidades de álcool podem causar relaxamento e reduzir as inibições, mas uma vez que uma pessoa bebeu demais, dificilmente algo acontecerá lá abaixo.

Problemas de fluxo sanguíneo no períneo: O fluxo sanguíneo para o períneo pode ser afetado negativamente pelo estresse, certos esportes (como ciclismo) ou ocupações específicas. Sentar demais também pode afetar a circulação do pênis, assim como roupas íntimas ou calças muito apertadas.

Problemas no sistema nervoso: O sistema nervoso transmite estímulos sexuais e garante que certas enzimas sejam direcionadas para a região genital. Cirurgia (especialmente na próstata), lesões, doenças neurológicas, doença de Parkinson e problemas na coluna (especialmente na área do sacro) podem interferir na função erétil, assim como a tensão nervosa.

Problemas de metabolismo e diabetes: Mais de 50% dos homens que sofrem de diabetes se tornarão impotentes ao longo de suas vidas; O diabetes não apenas bloqueia as paredes dos vasos sanguíneos, mas também danifica os nervos, impedindo que os impulsos nervosos importantes para uma ereção sejam transmitidos.

Disfunções hormonais: Os hormônios sexuais masculinos são formados nas células de Leydig dos testículos, bem como nas glândulas supra-renais. Se não houver hormônios suficientes para sustentar as ereções, muitos homens recorrem a afrodisíacos ou tomam inibidores da PDE-5, como o Viagra, que oferecem apenas alívio temporário.

Muitos pensam que a fórmula mágica para a excitação é muito simples: mais testosterona = mais excitação, mas não é verdade. Existe um pré-hormônio chamado dehidroepiandrosterona (ou DHEA) que contribui para o desejo sexual. DHEA é produzido pelas glândulas supra-renais e é um precursor de outros hormônios sexuais, incluindo testosterona e estrogênio.

Estimulação excessiva: As glândulas supra-renais lidam com o estresse e a excitação. O estresse excessivo prolongado nas glândulas supra-renais – por excesso de trabalho ou até mesmo pelo uso excessivo de pornografia – pode levar a problemas de ereção. Isso pode fazer com que se precise de um estímulo cada vez mais forte para ficarem eretos.

Estresse: Sob a influência dos hormônios do estresse, os testículos reduzem a produção de testosterona. Tanto em homens quanto em mulheres, o estresse também leva à redução da produção de DHEA. O estresse é, portanto, contraproducente tanto para a ereção quanto para a capacidade de ficar excitado.

Como fortalecer a capacidade de ereção?

Para promover boas ereções, temos que promover o fluxo de energia para o pênis. Qualquer um, independentemente da idade, pode promover o fornecimento de oxigênio ao e manter a elasticidade através de certos  exercícios. A seguir está uma lista de práticas que melhoram a ereção.

Práticas de respiração: Sempre abdominais, relaxadas no assoalho pélvico, testículos e pênis.

Esportes e dança: esqui (estimula a circulação na pelve), tênis (estimula a capacidade de reagir a estímulos), danças que promovem soltura dos quadris, como as latinas  (salsa, zouk, bachata, samba, etc…), esportes de resistência.

Fortalecimento do assoalho pélvico: aumenta a circulação na região pélvica.

Exercícios pélvicos: balançar, levantar, balançar a pelve, entre outros movimentos.

Body pump: os programas de exercícios são muito bons para promover a circulação na região pélvica. As aulas são oferecidas em muitas academias.

Chi Kung: dez minutos por dia promovem o livre fluxo de energia por todo o corpo.

Exercícios de Feldenkrais: promovem um relaxamento profundo e resolvem o stress a nível celular. O exercício do “relógio pélvico” é particularmente útil para a saúde peniana.

Banhos quentes e mornos: estimulam a circulação.

Musculação: leg press, treinamento abdominal e outros.

Patinação: estimula a circulação na pelve.

Cama elástica: cerca de 15 minutos para fortalecer as paredes dos vasos sanguíneos.

Desenvolvimento sexual e terapia tântrica.

Yoga: Asanas como a cobra não só promovem a circulação, mas também melhoram a elasticidade do corpo em geral.

Olá! Sou João Molden (Deva Okmar Anand)

Olá! Sou João Molden (Deva Okmar Anand)

Criador do TIESC (Terapia de integração Emocional e Sexualidade Consciente)

Já passei por diversos mestres e tutores em que seus conhecimentos e sabedoria me possibilitaram desenhar meu próprio caminho e expandi-lo para inúmeras possibilidades. 

Através de práticas e ferramentas antigas e contemporâneas, ocidentais e orientais, te convido a ir além do tradicional para a compreensão de si mesmo. De suas emoções, sentimentos, desejos e dores.  A inspirar você a abraçar sua essência e assim trazer momentos de mais leveza, amor, liberdade, consciência e prazer para o seu dia a dia.

Descobrir mais sobre mim e minha ligação com o mundo me move a passar isso também para as outras pessoas. Acredito que a mudança no mundo parte primeiro da mudança em nós mesmos.

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